28 de out. de 2014

As CATURRITAS também utilizam o Bairro da Barrinha de São Lourenço do Sul para se Hospedar(em) !


A caturrita (Myiopsitta monachus), também conhecida como catorra ou cocota, é uma ave da família Psittacidae. A caturrita é nativa das regiões subtropical e temperada da América do Sul. São encontradas no pantanal(população bastante numerosa) nos pampas à leste dos Andes na Bolívia, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil até a região da Patagônia na Argentina. A caturrita também é conhecida no Brasil por catorra, cocota, periquito barroso, papo branco e outros nomes, dependendo da região.

Seu nome significa: do (grego) mus, muos = camundongo, ratinho; e do (latim) psitta = periquito, papagaio; e do (latim) monakhos = monge; monos = solitário. ⇒ periquito monge com a cor de camundongo

As caturritas têm penas verdes no dorso, que contrastam com a barriga, peito, garganta e testa acinzentados. O bico é pequeno e alaranjado. No peito, a plumagem é escamada e nas asas e cauda possuem penas longas azuladas. As caturritas adultas têm 28 a 33 cm de comprimento total.

A alimentação das caturritas é composta por frutos, verduras, legumes, sementes de arbustos e capins, flores e brotos.

Se reproduz entre julho e dezembro. A caturrita é a única espécie de psitacídeos que constrói o seu próprio ninho. Todos os outros membros do grupo (papagaios, araras, etc) fazem ninhos em buracos ocos de árvores, barrancos ou cupinzeiros. Os casais de caturritas nidificam com o resto do seu bando e podem formar ninhos comunitários com, no máximo, um metro de diâmetro e 200 kg de peso. Os ninhos são estruturas cilíndricas fechadas, unidas aos ninhos vizinhos através das paredes externas. 

As caturritas constroem os ninhos com gravetos, nos galhos mais altos de diferentes tipos de árvores. Os ninhos são usados durante todo o ano. Quando não estão no período reprodutivo, as caturritas usam-nos para dormir ou como proteção em caso de tempestades. As caturritas chegam a por 11 ovos por postura, sendo que cerca de 7 dos filhotes conseguem chegar a idade adulta.

Habita principalmente nas florestas secas, de galeria, plantações e áreas urbanas, até 1000 m. A subespécie M. m. luchsialcança até os 3000 m.

As caturritas são aves gregárias, e não migratórias. Voam em casais ou bandos de 15 a 50 indivíduos ou em números maiores depois da reprodução (bandos maiores, até de 100 aves, não são incomuns)

No sul do Brasil, na Argentina e no Uruguai, a caturrita é considerada praga em zonas de cultivo de milho e sorgo e em pomares. Com o desaparecimento das matas onde viviam, as caturritas começaram a procurar alimento nas culturas que hoje ocupam seu habitat natural. Com alimento fácil e a extinção progressiva de seus predadores, como o gavião, a população da espécie aumentou facilmente.

O cultivo de eucalipto, originário da Austrália e introduzido no Brasil entre os anos de 1855 e 1870, também tem um papel importante na explosão populacional das caturritas. A caturrita encontrou no eucalipto um local perfeito para nidificar, construindo ninhos nos galhos mais altos do eucalípto (a 10 metros de altura), os ovos, filhotes e adultos ficam muito bem protegidos do ataque dos seus inimigos naturais e dificultando o controle populacional por parte do homem( fonte : wikiaves )

MARTIN(s) PESCADOR mora no Habitat do Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul



Ave da família Alcedinidae, o martim-pescador-pequeno é o representante mais comum no Brasil. É conhecido também pelos nomes de ariramba-pequeno, martim-cachaça e martim-pescador.

 Vive ao longo de rios, lagos e orla marítima, mangues, embocaduras de rios, em florestas ou áreas abertas, onde haja árvore para o pouso.

Nome científico: Grego khloros verde; ceryle (kerulos) : ave mitológica citada em obras de Aristóteles e outros autores da antiguidade.

Mede 19 centímetros. Partes superiores verde bem escuras contrastando com uma faixa branca saliente e sedosa que liga a base do bico à nuca, onde é atravessada pelo penacho nucal; asas atravessadas por 3 linhas transversais de manchas brancas; bases das retrizesexternas brancas. O macho tem as partes inferiores brancas com o peito castanho e a fêmea com peito amarelado ou branco manchado de verde.

Para alimentar pousa na vegetação à beira d'água (entre 1 e 3 metros de altura), de onde observa suas presas antes de mergulhar. Às vezes paira no ar antes de mergulhar. Come peixes de 3 a 5,5 centímetros e crustáceos, sendo uma espécie de hábitos alimentares mais generalista.

O casal constrói o ninho geralmente num barranco de rio, acima do nível da água. Escavam um túnel com cerca de 80 cm, podendo ou não camuflar a entrada do mesmo. Põe geralmente 3 a 5 ovos brancos, que medem em torno de 24 por 19 milímetros, no fundo do túnel. A incubação noturna cabe à fêmea, mas durante o dia ela se reveza com o macho. Como é regra na família, o período de incubação é de 19 a 21 dias e os pais cuidam dos filhotes.

CORUJINHA do Mato ainda sobrevive no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

A corujinha-do-mato é uma ave strigiforme da família Strigidae. Também conhecida como coruja-do-mato ou caboré-de-orelha. Nome científico: Megascops choliba

Seu chamado mais característico é um piar acelerado, ascendente, emitido com grande frequência no escurecer aproximadamente lá pelas 19:00 e 20:30, mas também é ouvida de madrugada como a 0:00 e 1:00. Imitado, costuma aproximar-se da fonte ou responde com mais intensidade. Menor do que a coruja-buraqueira, medindo cerca de 20 a 22 cm. Destacam-se em sua silhueta as duas “orelhas” nos lados da cabeça. Os olhos são amarelados destacados na face cinza clara, contornada por negro externamente. Peito cinza com rajados escuros e verticais sobre finas listras transversais. Dorso cinza amarronzado com bolas e rajas escuras. O juvenil sem as “orelhas” e os riscos escuros na plumagem. Como em outras corujas, aparece uma variação natural de exemplares adultos com plumagem marrom avermelhada no lugar do cinza.

Voa sem criar grandes turbulências, formadoras dos ruídos característicos do rufar de asas. Com isso, aproxima-se da presa em silêncio, tendo-a localizado antes pela visão ou através da audição apurada.

Caça grandes insetos como gafanhotos e mariposas, principalmente próximo a postes de iluminação, onde estes se concentram. Menos frequentes em sua dieta, mas também importantes são pequenos vertebrados como camundongos e rãs. 

Essas corujas botam ovos de janeiro a julho, nidificam em ocos de árvores, buracos em cupinzeiros, pilares ocos de tijolos nas casas, em buracos no telhado de casas abandonadas, em buracos escavados por pica-paus ou em qualquer cavidade segura. Raramente os ninhos são feitos em formato de cesta em cima de árvores. Os machos normalmente cantam em agosto, iniciando o período de namoro, quando ambos os sexos são vocalmente ativos. O macho conquista a fêmea escolhendo o lugar ideal para o ninho e ajudando-a infinitamente na construção e na proteção do ninho, sem deixar outros pássaros passarem, alargando a cavidade, limpando sem deixar parasitas e quando a fêmea tiver que chocar os ovos traz comida para ela e para os filhotes quando já nascidos. Geralmente a fêmea bota cerca de 1-4 ovos brancos, com média de 34,3 x 29,3 milímetros, são colocados no fundo da cavidade, sem qualquer proteção. A incubação é feita exclusivamente pela fêmea. Faz de tudo para manter seu ninho a salvo e se alguém chega perto ela defende seu território dando rasantes por cima do inimigo e soltando guinchos amedrontadores.

A corujinha-do-mato é estritamente noturna e fica quase sempre empoleirada em árvores. É uma das corujas mais comuns em cidades, parques urbanos e fazendas, e também habita capoeiras e beiras de matas secas ou úmidas, mas evita o interior de florestas densas. Seu canto lembra o de um sapo-cururu.

Busca abrigo diurno em buracos de árvores, como aqueles feitos por pica-paus. É nesses buracos que também constrói seu ninho. Fica escondida durante o dia em ocos de árvores ou de cupinzeiros. Sai ao escurecer, podendo ser mais ouvida do que observada( fonte wiki aves ).

A(s) NOIVINHA(s) veio(ieram) morar no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

A Noivinha (Xolmis irupero), também conhecida popularmente por Viuvinha e Viuvinha-Alegre, é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.


Seu nome significa: de Xolmis= vocábulo de origem incerta. Provavelmente se refere ao asteca “xomotl”, nome de ave registrado por Hernandez(1651), no México; do (guarani)iruperó = pássaro problemático

Mede cerca de 18 centímetros e é quase todo branco. Apenas as rêmiges primárias (penas da ponta das asas), bem como a ponta das penas da cauda são negras; também são pretos o bico e as pernas.

Come essencialmente insetos que apanha em vôo com apurada técnica: parte de um galho onde esta pousada, apanha a presa em ousadas piruetas e volta para o seu poleiro.

Constrói o ninho em ocos de árvores e ninhos abandonados de João-de-Barro. Põe cerca de 3 ovos que apenas a fêmea choca durante aproximadamente duas semanas. Os filhotes são alimentados por ambos os pais, que lhes trazem o alimento no bico.

Sabe peneirar muito bem, mantendo-se no mesmo ponto no ar, adejando as asas como os beija-flores. Na caatinga seca contra o céu azul destaca-se pela alvura de sua plumagem e de sua extrema elegância de vôo. É uma das mais lindas aves do sertão nordestino.

Vive na caatinga, nos campos com arbustos e árvores esparsas, na beira de brejos, no Nordeste e no sul do Brasil, no Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e ainda na Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai.

O CARDEAL ( não é o da igreja católica ) também vive e domicilia no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

O cardeal é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como cardeal-do-sul, galo-de-campina, cardeal-de-topete-vermelho, guiratirica e tié-guaçu-paroara.

Seu nome significa: do (tupi) paroara = nome indígena tupi para uma pequena ave vermelho e cinza tiê-guaçu paroara; e do (latim) coronata = coroado. ⇒ (Ave) vermelho e cinza coroada.

Mede 18cm de comprimento. Pássaro de extraordinária beleza física e sonora. Por estas características é um pássaro muito caçado. Não há dimorfismo sexual. Imaturo pardacento, com topete ferrugíneo.

Alimenta-se de grãos e de pequenos artrópodes.

Assim como a maioria dos pássaros canoros, formam bandos na época de muda. Vive em bordas de arrozais, campos com vegetação alta e bordas de matas.

Ocorre nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. 

Os cardeais são territorialistas no período de reprodução. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.

O PARDAL( não é aquele do Trânsito ) tem endereço fixo no Habitat do Bairro Barrinha em São Lourenço do Sul

PARDAL (Passer domesticus).
O pardal é nativo da Europa e norte da África e foi trazido para o Brasil na década de 30 ou talvez antes. Aqui, adaptou-se muito bem à cidade e hoje pode ser visto em todo o país. Essa fácil adaptação permite que ela seja encontrado em todos os continentes, exceto a Antártica.

O pardal macho tem uma mancha preta no peito e na garganta (babador), manchas cor de ferrugem logo atrás dos olhos e brancas nas laterais da garganta. A fêmea é marrom-cinzenta, sem traços distintivos.

Como os tico-ticos, os pardais gostam muito de painço e outros grãos, comendo também insetos e artrópodes. Reunem-se em grandes bandos no fim do dia, em certas árvores, fazendo grande alarido e só sossegando quando anoitece. 

Há quem diga que eles expulsam os tico-ticos da cidade, mas isso é discutível. Nossas observações, por exemplo, mostram que é comum comerem juntos, sem brigar e, se algumas vezes o pardal expulsa o tico-tico, outras vezes é este que expulsa o primeiro.

POMBA ROLINHA vive e sobrevive no habitat do Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

ROLINHA-PICUÍ (Columbina picui). 

A rolinha-picuí aparece em todo o Estado, exceto na região Nordeste, nas áreas acima de 800 m de altitude. Aqui esta ave aparece pelo menos no verão. É um pássaro de 16 cm, acinzentado (macho) ou cinza-amarronado (fêmea). O macho tem a cabeça mais clara que o resto corpo, de um cinza meio azulado. Quando voa, a rolinha mostra penas brancas na cauda e preto-e-brancas nas asas. É bem menos arisca que o tico-tico e o pardal e, quando em casais, mostra um comportamento muito amoroso.

A TESOURINHA reside e habita no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

TESOURINHA (Muscivora tyrannus). 

A tesourinha é uma ave facilmente reconhecível por sua longa cauda bifurcada, que lhe dá o nome. Mede no total 28 cm se for fêmea ou 38 cm se for macho, tendo este cauda mais longa. Tem ventre branco, costas cinzentas e cabeça e face pretas. Entre as penas do alto da cabeça, tem algumas de cor amarela que não costumam ser vistas, a não ser quando está excitada e/ou fazendo galanteios.

Aparece no nosso Estado em fins de setembro, migrando para o Norte em fins de fevereiro ou início de março, em bandos que totalizam milhões de indivíduos. Costuma pousar nos fios, arames de cerca, antenas de televisão, etc. A fêmea costuma botar quatro ovos, no período em que aqui permanece. Alimenta-se de pequenos artrópodes e frutos.

O SANHAÇO também domicilia no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

SANHAÇO.
O sanhaço pertence à família Thraupidae, que inclui os gaturamos e as saíras. Há vários tipos de sanhaço, como o sanhaço-frade, o sanhaço-cinzento, o sanhaço-de-coqueiro e o sanhaço-papa-laranja.

O sanhaço-frade tem plumagem principalmente azul-escura, parecendo, às vezes, ser preto. Machos e fêmeas são muito semelhantes (ao contrário do que ocorre com o sanhaço-papa-laranja, espécie em que o macho é bem mais colorido que a fêmea).

Os sanhaços são todos grandes devoradores de frutas. Eles preferem o mato mas podem ser vistos em jardins e pequenos capões. Permanecem no nosso Estado durante todo o ano.

CORRUÍRA vive/habita no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

CORRUÍRA (Troglodites aedon). 

A corruíra é pouco menor que o tico-tico (12 cm). Tem bico alongado, cor marrom nas asas e cauda, com peito esbranquiçado. Embora não tenha cor chamativa, seu canto é bem característico. É comum fazer ninho em áreas habitadas, debaixo de telhas, em vasos e plantas, ocos de troncos e até mesmo dentro de casas.

Canário ou canarinho vive no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

CANÁRIO-DA-TERRA (Sicalis flaveola). 
O canário-da-terra é um pássaro comum em todo o Rio Grande durante o ano inteiro.

A fêmea tem cor marrom-clara em cima, sendo branca ou amarelo-clara em baixo, com riscos mais escuros no ventre. O macho é predominantemente amarelo, com as costas algo esverdeadas, contendo riscos escuros. Medem 13 cm e, ao contrário das demais espécies da sua família (Fringillidae), prefere usar os ninhos de cochicho ou joão-de-barro para botar seus ovos, em vez de construir ninho próprio. Pertencem à sua família o coleirinho, o tico-tico, o cardeal (que não aparece em Lagoa Vermelha) e o pintassilgo.

O canário-da-terra alimenta-se de sementes e pequenos artrópodes e pode ser visto em arbustos e árvores. É assim chamado para diferenciar do canário-do-reino, que foi trazido de Portugal. Recebe também os nomes de canário-do-ceará, canário-cabeça-de-fogo, canarinho e chapim.

BEM-TE-VI habita no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul

BEM-TE-VI (Pitangus sulphuratus).

Este é um pássaro muito conhecido, principalmente pelo seu canto inconfundível. 

Prefere as proximidades dos rios e banhados mas aparece também nas cidades. Tem 25 cm de comprimento e cores vivas: amarelo no ventre, marrom no dorso e cabeça escura com sobrancelha branca. É parecidíssimo com o neinei, mas os cantos são bem diferentes. Em outras regiões é conhecido por pituã e triste-vida.

O BEIJA FLOR beija as flores e mora no Habitat da Barrinha em São Lourenço do Sul

BEIJA-FLOR. 

Existem 319 espécies de beija-flor, das quais apenas 18 ocorrem no nosso estado, sendo dez comuns. O beija-flor, também chamado de colibri, chupa-flor, pica-flor, chupa-mel, cuitelo, guanambi, guinumbi, guainumbi e guanumbi, tem características únicas: além de ser uma das aves mais velozes, só ele consegue parar no ar, voar para trás e em qualquer outra direção.

A menor ave que se conhece é um beija-flor, de Cuba.

Normalmente são bem coloridos, com reflexos metálicos, mas há beija-flores preto-e-brancos, também muito bonitos. São corajosos e belicosos, brigando com outros beija-flores e aves de outras espécies. Entretanto, nos bebedouros onde se põe água-doce, permitem que as cambacicas venha beber ao mesmo tempo que eles, sem importuná-las (o beija-flor-dourado, pelo menos).

Têm visão e audição muito aguçadas. As espécies migratórias podem percorrer mais de 800 km em um só vôo.

Não sabemos a que espécie pertencem os beija-flores de São Lourenço do Sul. 

RABO de PALHA ou ALMA de GATO mora no Habitat Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul !

RABO DE PALHA ou ALMA DE GATO ou ANU-BRANCO (Guira guira). 

Chamamos de anu-branco uma ave mais conhecida nesta região por alma-de-gato e rabo-de-palha e, em outras, por pelincho e outros nomes.

Alma-de-gato e rabo-de-palha são nomes inadequados porque designam também outras aves. Pelincho é um nome usado apenas no Rio Grande do Sul.

Por esses motivos e por ser o anu-branco um nome muito usado, inclusive em outros estados, deve-se dar preferência a ele. Além disso, trata-se de uma ave que tem parentesco com o anu, o que torna a denominação apropriada.

O anu-branco tem 40 cm de comprimento e pode ser visto em pequenos bandos tanto na cidade como nos campos e beira de matas. Tem uma cauda comprida e frouxa e voa baixo.

Pousa de modo muito desajeitado, levantando a cauda e dando a impressão de que vai capotar para a frente. Tem bico e olhos alaranjados, dorso marrom, peito esbranquiçado e uma crista frouxa.

A Andorinha também estadia / vive no habitat Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul !

ANDORINHA.
No Rio Grande do Sul, são encontradas onze das quatorze espécies de andorinhas brasileiras, três das quais apenas no verão. Uma outra espécie passa o inverno aqui e, no verão, migra para o Sul, rumo à Patagônia.

As andorinhas passam a maior parte do tempo no ar, à cata de insetos. Têm um vôo rápido (até 145 km/h) e ágil. Muitas vezes aparecem em bandos, pousadas nos fios, antenas e telhados, ao contrário dos andorinhões, que pertencem a outra família, e que costumam pousar em lugares inacessíveis.

Uma das andorinhas mais comuns no Rio Grande do Sul é a andorinha-de-testa-branca (Tachycineta leucorrhoa), de 13,5 cm, que mostra o ventre todo branco e verde-azulado, reluzente e escuro.

O TICO TICO habita também no Bairro da Barrinha em São Lourenço do Sul !

TICO-TICO (Zonotrichia capensis). 

O nome do tico-tico vem do tupi e deriva do seu canto. Esta ave e o pardal devem ser as duas espécies mais comuns no perímetro urbano de Lagoa Vermelha. Muitas pessoas confundem esses dois pássaros, apesar de terem diferenças facilmente percebíveis. O tico-tico tem cor marrom e mostra três listas pretas longitudinais na cabeça, com nuca cor de ferrugem características que o pardal não mostra. 
O dorso é marrom e preto, listado e a garganta é branca. A distribuição das cores é a mesma no macho e na fêmea. No tamanho, sim, assemelha-se ao pardal, medindo ambos 15 cm. Filhotes que já abandonaram o ninho mas ainda são alimentados pela mãe não mostram faixas pretas na cabeça e a mancha cor de ferrugem na nuca, tendo o peito pontilhado em preto e branco.

O tico-tico costuma fazer ninho no chão e muitas vezes fêmeas de vira-bostas nele põem seus ovos. Quando nascem os filhotes, pode-se ver a fêmea do tico-tico dando comida no bico aos filhotes do vira-bosta, bem maiores que ela, com a mesma dedicação com que alimenta seus próprios filhos.

O tico-tico é o pássaro de maior distribuição no nosso Estado, sendo visto em todas as suas regiões e durante o ano inteiro. Em outros pontos do país é também chamado de maria-é-dia e maria-judia.

O Sabiá vive no habitat do Bairro Barrinha, em São Lourenço do Sul.

SABIÁ-LARANJEIRA (Turdus rufiventris). 

O sabiá-laranjeira é o mais conhecido dos diversos tipos de sabiás, sendo uma das aves mais populares do Brasil. É comum em todo o nosso Estado e durante o ano todo, tanto em jardins como em florestas. Pode ser visto no chão, em arbustos ou árvores. Costuma fazer ninho em laranjeira, daí seu nome.

Alimenta-se principalmente de frutas, apreciando em especial a laranja, mas come também minhocas, lagartas e outros animais. Mede 24 cm e tem cor laranja no ventre, o que o distingue do sabiá-coleira. Tem um canto forte e alegre, mas pouco variado e que repete muitas vezes, chegando a ser monótono. Mostra estrias na garganta.

É também conhecido como sabiá-cavalo, ponga, piranga, sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-laranja, sabiá-piranga, e sabiaponga.

O Quero quero, ave símbolo do Rio Grande mora no Habitat Bairro Barrinha em São Lourenço do Sul !

QUERO-QUERO (Vanellus chilensis).

O sentinela do Rio Grande do Sul.

Embora considerado por alguns ave típica do Rio Grande do Sul, o quero-quero ocorre em todo o Brasil, mesmo ao Norte do Equador e também na Austrália. É ave típica do campo e aprecia terrenos abertos e úmidos, ainda existentes . 

O quero-quero mede 35 cm e exibe plumagem de cores branca, preta e cinzenta, com um penacho bem visível na cabeça. Muito mais conhecido que sua forma é o seu canto, facilmente reconhecível, que pode ser ouvido a grande distância e do qual derivam alguns de seus diversos nomes: quero-quero, téu-téu, tetéu e terém-terém. Mostra um esporão alaranjado na asa, usado para defesa.

É visto em todo o nosso Estado e em todas as épocas do ano e tem algumas características marcantes: nunca é visto empoleirado, apenas no ar ou no chão. Quando alguém se aproxima do seu ninho, mostra-se agressivo e tenta expulsar o invasor, mesmo que seja o Homem, dando vôos rasantes. Seu ninho é feito no chão, em campo aberto e sem proteção. A fêmea costuma pôr três ou quatro ovos, na primavera.

Além dos nomes citados, recebe também os de gaivota-preta, espanta-boiada e chiqueira.

O João de Barro mora no HABITAT BAIRRO da BARRINHA, em São Lourenço do Sul !


JOÃO-DE-BARRO (Furnarius rufus).

O joão-de-barro pode ser desconhecido por muitas pessoas mas seu ninho todos conhecem. Macho e fêmea constroem juntos uma casa de barro e pequenos galhos, muito resistente, em árvores e postes, às vezes sobre outras casas do mesmo tipo. 
Têm uma cor parda, ferruginosa nas costas e principalmente na cauda. Seu canto é forte, até mesmo algo espalhafatoso. A fêmea costuma pôr três ou quatro ovos, três vezes por ano. É também conhecido como joão-barreiro, barreiro, forneiro e pedreiro.